"A
vantagem de ter péssima memória é divertir-se muitas vezes com as mesmas coisas
boas como se fosse a primeira vez."
Friedrich
Nietzsche
“O
que escrever aqui?” Foi o que pensei quando me sentei frente ao computador
nesta manhã. Minha mente pululou entre pensamentos indistintos, mas nenhuma ideia
concreta sequer deu sinais de aparecer. Às vezes acredito que existe um universo
complexo habitando a superfície neural. Ou uma doença severa e degenerativa que
há de me deixar louco algum dia. Nada é de se duvidar, afinal, o que mais
misterioso do que nosso corpo?
“O
que escrever aqui?” A pergunta ainda estava sem resposta. Parei por um instante
e olhei ao redor. Minha mesa de trabalho estava organizada como sempre deixei.
Olhei para as paredes, que me devolveram uma vista seca e sem graça. Voltei-me
para a tela, com o cursor oscilando gentilmente, esperando que palavras
surgissem vorazmente como uma explosão de leões selvagens partindo para cima de
uma manada de zebras, distraídas, indefesas, deixadas ali para o jantar alheio.
Quando
o Davi me convidou para participar de suas publicações eu hesitei. Mesmo que
por breves cinco segundos. Acredite, foi tempo suficiente para pensar em dezenas
de coisas e analisar a viabilidade da ‘coisa’. Não que me julgo acima. Jamais.
Mas questionei a mim mesmo se a colaboração agregaria valores. E o prazo
venceu. Optei por dizer sim.
No momento, com toda a sinceridade que posso oferecer, não sei como
responder. Mas acredito que tudo será esclarecido. Um dia. E por mais
desanimadora que esta missiva aparente, não se desanime. Espero gentilmente
pela fé alheia. Acreditem, boas coisas podem brotar destas palavras. Muitas
vezes esperamos pelo brilho de coisas grandiosas, quando a mágica realmente
acontece nos pequenos detalhes da vida.
Posso não ser tão brilhante quanto o Davi, nem redigir resenhas com maestria. Mas amo este universo literário e darei meu melhor para contribuir com a progressão da cultura de alto valor, nosso legado para a humanidade.
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